quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

As literacias, a Escola e a BE

As tecnologias digitais acompanham-nos nas mais ínfimas tarefas e a facilidade e até naturalidade com que acedemos à informação e ao conhecimento, partilhamos, colaboramos, interagimos, tanto em trabalho como nos tempos livres, é uma realidade inquestionável. É na perceção desta situação que, no Currículo Nacional do Ensino Básico em Portugal, as TIC se apresentam numa transversalidade disciplinar inerente à aquisição de competências e ferramentas que os indivíduos deverão possuir para uma verdadeira integração na sociedade em constante evolução digital, verificando, contudo, que tal não se verifica na prática.
As Metas de Aprendizagem definidas em cada área específica devem considerar, consoante o conteúdo, objetivos, num contributo para o desenvolvimento global do indivíduo, a utilização significativa das TIC, estabelecendo-se, para tal, as competências específicas na área das TIC, em articulação com as áreas disciplinares, e a sua progressão desde o pré-escolar ao secundário. Tendo como base a perceção do potencial pedagógico das TIC nos curricula e, através das boas práticas, da mais valia e contributo importantes na construção e afirmação de um saber mais sustentado, porque transdisciplinar e unificador, por parte dos alunos, Costa (Costa et al, 2010; p.934) apresenta-no-las em três planos – o primeiro, como uma apropriação das próprias tecnologias; o segundo, em quatro competências presentes transversalmente em TIC, a saber: informação, comunicação, produção e segurança, operacionalizadas em cada disciplina; surgem também nas competências transversais gerais em TIC propiciadoras de um desenvolvimento integral do indivíduo. A questão que se coloca para que a utilização das TIC não seja somente uma forma de consolidar conhecimentos fora da sala de aula, implica uma mudança de atitude e de conceção do processo de ensino-aprendizagem centrada no aluno, sendo este o próprio agente construtor do saber, respondendo a desafios, numa aprendizagem construtiva, partilhada e crucial para o desenvolvimento de competências para uma autonomia na tomada de decisões ao longo da vida. Os professores por outro lado, deverão ter competências no âmbito da diferentes literacias para poderem responder eficazmente os desafios que lhes são colocados.

Salienta-se nesta senda, o valioso contributo do documento “Aprender com a biblioteca escolar: referencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares na Educação Pré-escolar e no Ensino Básico” produzido pela RBE que, no contexto das transformações introduzidas pelas TIC e da sua prevalência em sociedade, reitera o papel formativo da BE, através da sua acção e mediação, na promoção das literacias da leitura, dos média e da informação, operacionalizadas de forma clara e progressiva nos vários ciclos de aprendizagem, alicerçadas nas literacias digitais que suportam transversalmente as várias práticas, nos vários contextos e apresentando propostas inovadoras de trabalho colaborativo, promovendo o uso consciente de recursos e ferramentas em contextos formais e informais. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Vamos conhecer algumas potencialidades do Gloster EDU ?




É uma ferramenta verde e o produto final que daí resulta é um verdadeiro objeto multimédia. 
Esta ferramenta da web 2.0 possibilita, de um modo rápido e muito simples – através de um menu que permite escolher várias opções, criar posters interativos adicionando elementos com informação em forma de texto, imagem, vídeo, fotografia, gráficos, música, áudio, animações, entre outros. 
Permite incrementar, de forma colaborativa, projetos em ambiente digital seguro, nos quais os alunos podem procurar informação, construir as suas apresentações de forma criativa, desenvolver as suas competências tecnológicas e partilhar os seus produtos e também publicá-los noutro espaço. 
O professor pode desenvolver projetos no âmbito da disciplina que leciona, atribuir trabalhos de casa, fazer apresentações e visualizar, interagir, avaliar os produtos realizados. 
Os alunos aderem de forma entusiástica a esta estratégia inovadora, de partilha e construção do conhecimento. 
Pode ser experimentada gratuitamente durante 30 dias, e o preço varia consoante o número de alunos envolvidos. Apesar de ser pago na versão EDU, privada e segura, o que permite ao professor gerir as contas dos alunos, são efetuadas promoções muito acessíveis ao ano (15 dólares); no entanto, contrariamente ao prezi que permite download e manter as suas características, só é interativo online. 

Clique AQUI e verá alguns exemplos.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Técnicas Avançadas de Pesquisa na Internet




Trata-se de uma das apresentações utilizadas para formação de utilizadores no âmbito das literacias da informação.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A Biblioteca


What is Media Literacy | Rebecca Padula

The Transparent Library | Michael E. Casey e Michael T. Stephens

Implicações da Web 2.0 para as bibliotecas escolares

Desde a primeira vez que Tadao Umesamo, em 1963, definiu o conceito de “sociedade de informação” (Umesamo, citado por Furtado, 2009) até à expressão “Web 2.0”, utilizada por Tim O’Reilly em 2005, (O’Reilly, citado por Furtado, 2009) que se constatam as implicações profundas que se traduzem no acesso, uso e comunicação da informação. Aliás, o termo “web 2.0”, mais do que uma evolução tecnológica é uma mudança de atitude dos utilizadores face à Internet: a Web está centrada no utilizador da informação, do trabalho colaborativo, da produção/consumo/partilha de produtos e de conexões estabelecidas.
Em 2005, o conceito de “Biblioteca 2.0” é apresentado pelo bibliotecário Michael Casey no seu blogue LibraryCrunch ampliando o conceito à biblioteca e aos serviços disponibilizados, traduzidos numa maior rapidez na resposta às necessidades dos utilizadores através de um acesso mais facilitador e interativo. Com várias evoluções conceptuais, uma teoria para Biblioteca 2.0 é-nos definida por Jack M. Maness (Maness, 2006) através de quatro características: é centrado no utilizador cria conteúdos nos serviços disponibilizados pela biblioteca na web; oferece uma experiência multimédia - coleções e serviços disponibilizam componentes áudio, vídeo; é socialmente rica, interagindo síncrona (mensagens instantâneas) e assincronamente (wikis); é inovadora ao serviço da comunidade que serve, procurando inovar, acompanhar as mudanças para permitir que os utilizadores procurem, encontrem e utilizem a informação pretendida.
A escola deixa de ser o único espaço de educação e o professor já não é o detentor do saber, o aluno é o próprio construtor do conhecimento, através de novas estratégias de trabalho potenciadas por novos ambientes digitais e a utilização de ferramentas de trabalho colaborativo (Furtado, 2009). Nas bibliotecas, a aprendizagem centra-se no utilizador enquanto indivíduo, num contexto coletivo e os bibliotecários, mediadores, facilitadores, “irão habilitar os usuários a criá-los (sistemas e serviços) para eles mesmos.” (Madess, 2007, p.49). A web é uma plataforma e um lugar de encontro onde o trabalho é firmado através de redes de informação; os sites da web converteram-se em fontes de conteúdos para os utilizadores e a publicação, leitura e correção, exercem uma função primordial e efetiva, associada a ferramentas e aplicações diversificadas da Web 2.0.
A BE está, pouco a pouco, a trilhar esse caminho: dinamiza um blogue (wordpress) que informa das várias actividades a desenvolver, possui hiperligações para apoio ao curriculum, ebooks, guias de utilizador (trabalhos escritos; avaliação de páginas web, pesquisa avançada, citações e bibliografia com dois catálogos OPAC …) e outras rubricas de promoção da leitura que entretanto deram lugar a outro blogue desta vez no blogger. Utiliza várias ferramentas: como o Slideshare, myEbook, IssuuFlickr, Picture Trail, Smilebox, Pinterest, entre outros, estando ambos ligados a uma página Facebook.

Referências bibliográficas:
- Furtado, C. C. (2009). Bibliotecas escolares e web 2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal. Em Questão,v.15, n.ᵒ 2, Porto Alegre, pp. 135-150.

- Maness, J. M. (2007). Teoria da biblioteca 2.0: as suas implicações para as bibliotecas. Informação & Sociedade: Estudos, v.17, n. ᵒ1, pp. 43-51.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ler e ver para aumentar o coração!



Este vídeo tem como objetivo divulgar algumas das atividades que a BE dinamizou ou participou num trabalho colaborativo ao longo do ano letivo de 2013/2014.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Desarrolla tu creatividad, Estanislao Bachrach



¿Sabías que el cerebro no deja de aprender hasta el último día de su vida? El doctor en Biología Molecular que ha revolucionado la forma de entender el funcionamiento del aprendizaje cerebral, Estanislao Bachrach, nos explica en su nuevo libro, 'Ágil-mente', todas las claves para mantener nuestra mente lúcida y favorecer así la aparición de nuevas ideas. 

"Con sencillos ejercicios prácticos seremos capaces de modificar la estructura de nuestro cerebro y permitir la expansión de la creatividad"- Estanislao Bachrach.

Si lo prefieres, también puedes leer esta entrevista en nuestra página web:http://www.webconsultas.com/mente-y-e...

O Internet Archive Livros Acervos Digitais


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Biblioteca Escolar e as Novas Tecnologias

“Leio para aumentar o meu coração.”
José Ortega y Gasset (Madrid, 1833 – Madrid, 1955) 

   Este será o meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA). Um espaço de reflexão e apresentação de trabalhos ao longo destas semanas. Será igualmente um espaço para apresentar e divulgar recursos inspiradores, procurando assim ”aumentar o nosso coração” no âmbito das BE – ao criar, desenvolver nos nossos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida.