segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Implicações da Web 2.0 para as bibliotecas escolares
Desde a primeira vez que
Tadao Umesamo, em 1963, definiu o conceito de “sociedade de informação” (Umesamo,
citado por Furtado, 2009) até à expressão “Web 2.0”, utilizada por Tim O’Reilly
em 2005, (O’Reilly, citado por Furtado, 2009) que se constatam as implicações
profundas que se traduzem no acesso, uso e comunicação da
informação. Aliás, o termo “web 2.0”, mais do que uma evolução tecnológica é uma
mudança de atitude dos utilizadores face à Internet: a Web está centrada no
utilizador da informação, do trabalho colaborativo, da produção/consumo/partilha
de produtos e de conexões estabelecidas.
Em 2005, o conceito de “Biblioteca 2.0” é apresentado
pelo bibliotecário Michael Casey no seu blogue LibraryCrunch ampliando o
conceito à biblioteca e aos serviços disponibilizados, traduzidos numa maior
rapidez na resposta às necessidades dos utilizadores através de um acesso mais
facilitador e interativo. Com várias evoluções conceptuais, uma teoria para
Biblioteca 2.0 é-nos definida por Jack M. Maness (Maness, 2006) através de
quatro características: é centrado no utilizador cria conteúdos nos serviços
disponibilizados pela biblioteca na web;
oferece uma experiência multimédia - coleções e serviços disponibilizam
componentes áudio, vídeo; é socialmente rica, interagindo síncrona (mensagens
instantâneas) e assincronamente (wikis); é inovadora ao serviço da comunidade
que serve, procurando inovar, acompanhar as mudanças para permitir que os utilizadores
procurem, encontrem e utilizem a informação pretendida.
A escola deixa de ser o único espaço de
educação e o professor já não é o detentor do saber, o aluno é o próprio
construtor do conhecimento, através de novas estratégias de trabalho
potenciadas por novos ambientes digitais e a utilização de ferramentas de
trabalho colaborativo (Furtado, 2009). Nas bibliotecas, a
aprendizagem centra-se no utilizador enquanto
indivíduo, num contexto coletivo e os bibliotecários, mediadores, facilitadores,
“irão habilitar os usuários a criá-los (sistemas e
serviços) para eles mesmos.” (Madess, 2007, p.49). A web é uma plataforma e um lugar de
encontro onde o trabalho é firmado através de redes de informação; os sites da web converteram-se em fontes de conteúdos para os utilizadores e a
publicação, leitura e correção, exercem uma função primordial e efetiva,
associada a ferramentas e aplicações diversificadas da Web 2.0.
A BE está, pouco a pouco,
a trilhar esse caminho: dinamiza um blogue (wordpress)
que informa das várias actividades a desenvolver, possui hiperligações para
apoio ao curriculum, ebooks, guias de utilizador (trabalhos
escritos; avaliação de páginas web, pesquisa avançada, citações e bibliografia
com dois catálogos OPAC …) e outras rubricas de promoção da leitura que
entretanto deram lugar a outro blogue desta vez no blogger. Utiliza várias ferramentas: como o Slideshare, myEbook, Issuu,
Flickr, Picture Trail, Smilebox, Pinterest, entre outros, estando ambos
ligados a uma página Facebook.
Referências bibliográficas:
- Furtado, C. C. (2009). Bibliotecas escolares e web
2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal. Em Questão,v.15,
n.ᵒ 2, Porto Alegre, pp. 135-150.
- Maness, J. M. (2007). Teoria da biblioteca 2.0: as
suas implicações para as bibliotecas. Informação & Sociedade:
Estudos, v.17, n. ᵒ1, pp. 43-51.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Ler e ver para aumentar o coração!
Este vídeo tem como objetivo divulgar algumas das atividades que a BE dinamizou ou participou num trabalho colaborativo ao longo do ano letivo de 2013/2014.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Desarrolla tu creatividad, Estanislao Bachrach
¿Sabías que el cerebro no deja de aprender hasta el último día de su vida? El doctor en Biología Molecular que ha revolucionado la forma de entender el funcionamiento del aprendizaje cerebral, Estanislao Bachrach, nos explica en su nuevo libro, 'Ágil-mente', todas las claves para mantener nuestra mente lúcida y favorecer así la aparición de nuevas ideas.
"Con sencillos ejercicios prácticos seremos capaces de modificar la estructura de nuestro cerebro y permitir la expansión de la creatividad"- Estanislao Bachrach.
Si lo prefieres, también puedes leer esta entrevista en nuestra página web:http://www.webconsultas.com/mente-y-e...
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